Autor: Luis Nacif pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte No meio cristão evangélico, quando falamos do sustento da obra da igreja local, geralmente a imagem do dízimo nos vem à mente. O dízimo é uma contribuição constante, fiel (daí a expressão: “fulano é fiel nos dízimos”), tão estável quanto a renda do dizimista. Quando falamos em dízimos, não pensamos em algo semestral nem anual, mas em uma contribuição, para a maioria esmagadora dos crentes, pelo menos mensal.
Quando algo especial está por acontecer que exige um gasto extra da igreja, mudamos a nomenclatura e usualmente falamos em levantar ofertas para tais ocasiões. Levantam-se ofertas para a construção de um templo, uma reforma, um projeto de evangelismo ou de ação social, só para citar algumas possibilidades.
Entretanto, um fator complicador é inserido quando se fala em missões. A expressão tradicionalmente usada para falar no financiamento da obra missionária, é a já conhecida “oferta missionária”. Apesar de algu…
Viagens missionárias são sempre
surpreendentes. Por mais que você estude um pouco da cultura e do povo com o
qual você irá trabalhar a prática sempre é diferente da teoria. Ao receber a
tarefa de liderar uma equipe em missão para Índia e de receber a Palavra de
confirmação de DEUS muitas coisas me vieram a mente... A Índia é o 15º país na lista de
perseguição aos cristãos, um país cheio de deuses e com uma cultura milenar,
patriarcal e supersticiosa que tem resistido firme aos impactos da
globalização. O que este país me reservava? O objetivo principal
nessa missão era apoiar a Igreja perseguida e encorajar os cristãos daquele
país. Em nossa primeira visita a casa de uma cristã, estávamos em uma favela de
Navi Mumbai, reduto de prostituição, com forte presença Hindu e Islâmica onde a
comunidade mantém certo controle sobre a vida de seus vizinhos. “-A senhora tem
algum pedido especifico para que oremos?” foi a minha pergunta. A casa tinha um
único cômodo, iluminação fraca, o único móvel …
A viagem missionária para região de Quindío na Colômbia pode ser descrita como um tempo de aprendizado, serviço e gratidão. Aprendizado devido as situações inéditas vividas, onde tentamos da melhor forma servir a população e a igreja enquanto eramos, constantemente, abençoados por DEUS.
Ficamos hospedados, na cidade de Calarcá, em uma fundação que atende crianças em situação de risco na qual trabalhamos durante nossa estadia. Nesta cidade tivemos o privilégio de ministrar em todos os pavilhões doEstablecimiento Penitenciario De Mediana Seguridad Y Carcelario e também para as crianças e adolescentes do Colegio Robledo. Ainda em Calarcá pudemos servir aos moradores de rua junto com a Fundação Yo Soy Tu Refugio.
Realizamos trabalhos evangelísticos nos povoados de Marsella, Samaria e Barcelona além das cidades de Pereira, Armênia e Alcalá. Não sabemos dimensionar o numero de vidas que foram alcançadas durante este período.
Voltamos para o Brasil com o coração grato por todas as vidas que for…